segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Reveillon na Times! Programaço de índio!


Sei que esse post está super hiper mega atrasado, mas tá valendo, hehehe!

Como estou em NYC, não pude deixar de passar o reveillon na Times Square. Bastante gente me disse que era um baita programa de índio. Vou falar pra vocês que eles estavam certíssimos, mas eu tinha que ir, já que é um dos reveillons mais conhecidos do mundo!

Peguei o metrô pra Times 8 da noite (sendo que 2 da tarde já estava lotado por lá), e assim que descemos, já fomos direcionados para onde ir, juntamente com a massa de pessoas que também saía dos trens. E assim fomos sendo direcionados por todo o tempo (pela polícia, obviamente).

Como algumas ruas estavam fechadas, tivemos que andar aproximadamente 15 quarteirões até chegar numa esquina onde pudemos dobrar. Quando dobramos, na altura do Central Park, uma maaaassa de gente aglomerada no calçadão que contorna o parque. Era uma fila enorme, na verdade, que era controlada com rigor pelos guardas, e era tudo cercado por grades movediças.

Essas grades só eram abertas às vezes, pelos próprios guardas, para as pessoas voltarem. Vi um casal com uma criança no colo abrindo uma dessas gradezinhas, acho que a criança não estava passando bem, não sei. Quando um policial viu a cena, mandou eles voltarem na hora. E que esperassem um dos guardas abrirem. Achei bizarro isso... Mas ninguém chiou. Aqui a tolerância é zero meeeesmo. Um cara tentou conversar com um dos policiais porque o carro dele estava do outro lado da rua, e ele queria chegar no veículo; quase vai preso.

Depois disso tudo, a fila foi andando. Eles iam liberando grupos de pessoas que iam preenchendo
cada quarteirão. Entre os quarteirões, mais grades e mais policiamento.

Ah, um detalhe: Não podia levar bolsas e muito menos bebidas. Reveillon à seco. Estourar champagne? Tenta a sorte... Vai ver o primeiro sol do ano nascendo quadrado...

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Quando finalmente paramos, faltavam 2 horas pra meia-noite. Estava aproximadamente menos 10 graus Celsius. No início, tudo ótimo. Conforme o tempo foi passando, o pé foi começando a quase congelar. Exageros à parte, meus dedos doíam quando eu mexia, de tanto frio que eu sentia neles. Eu me senti ali o Jack do Titanic, tentando sobreviver ao gelo!

De repente, pára do nosso lado um grupo de... bem, adivinhem que nacionalidade? Hein? Hein? É, isso mesmo... Brasileiros, para variar. Galera gente boa! Paulistas, mas gente boa! Hahaha! Puxamos papo fazendo piada sobre a famosa bola do reveillon da Times. O que ela tem de famosa, tem de minúscula. Todo mundo pensa que ela é grande, mas quando vemos parece uma bola de tênis. Ou de gude, como disse o paulista. E nem estávamos tão longe dela assim!

Então, depois de conversas e de tentar sobreviver ao frio congelante, Clari, Aline e eu fizemos a contagem regressiva iniciada pelo casal Clinton (soube disso depois, nem vi os dois por lá), e comemoramos a chegada de 2009! Quando eu vi, a bola já tinha descido. Mas ela é tão inútil, que nem me importei. E ninguém deseja Feliz Ano Novo pra quem não conhece, como se faz nas praias do Rio. Cada um cumprimenta os seus conhecidos, e pronto. Se não conhece ninguém (como um tiozinho que me lembrava o Tiririca, e ficou do nosso lado o tempo todo), num dá Feliz Ano Novo pra ninguém. Doidera pura.

Depois, todo mundo virou para trás, porque os fogos partiram do Central Park. Dez minutos de fogos, grades retiradas, e a multidão foi se dispersando como se houvesse um toque de recolher. Todo mundo sumindo! Muito louco! Daí, como eu não aguentava mais congelar, também voltei pra casa. De metrô, obviamente.

E assim foi meu reveillon! Feliz Ano Novo atrasado, galera!


Da esquerda pra direita: Tiririca tiozão, eu, Aline (embaixo), Clari (no meio), namorada do Paulista 1, Paulista 2 (embaixo) e Paulista 1.

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